sábado, 19 de dezembro de 2009

Os 100 melhores livros do século – Folha de São Paulo

Quais deles vocês já leu?

1º - Ulisses - James Joyce
2º - Em Busca do Tempo Perdido - Proust
3º - O Processo - Kafka
4º - Doutor Fausto - Thomas Mann
5º - Grande Sertão: Veredas - Guimarães Rosa
6º - O Castelo - Kafka
7º - A Montanha Mágica - Thomas Mann
8º - O Som e a Fúria - William Faulkner
9º - O Homem sem Qualidades - Musil
10º - Finnegans Wake - James Joyce
11º - A Morte de Virgílio - Herman Broch
12º - Coração das Trevas - Conrad
13º - O Estrangeiro - Camus
14º - O Inominável - Beckett
15º - Cem Anos de Solidão - Gabriel García Marquéz –
16º - Admirável Mundo Novo - Huxley
17º Mrs. Dalloway - Virginia Woolf –
18º - Ao Farol - Virgnia Woolf
19º - Os Embaixadores - James
20º - A Consciência do Zeno - Svevo
21º - Lolita - Nabokov –
22º - Paraíso - José Lezama Lima
23º - O Leopardo - Tomasi di Lampedusa –
24º - 1984 - Orwell
25º - A Náusea - Sartre
26º - O Quarteto de Alexandria - Lawrence Durrell
27º - Os Moedeiros Falsos - André Gide
28º - Malone Morre - Beckett –
29º - O Deserto dos Tártaros -Dino Buzzati
30º - Lord Jim - Conrad –
31º - Orlando - Virginia Woolf
32º - Peste - Camus –
33º - Grande Gatsby - Fitzgerald
34º - O Tambor - Grass
35º - Pedro Páramo - Juan Rulfo
36º - Viagem ao Fim da Noite - Celine
37º - Berlin Alexanderplatz - Alfred Döblin
38º - Doutor Jivago - Boris Pasternak –
39º - Molloy - Beckett
40º - A Condição Humana - André Malraux –
41º- O Jogo da Amarelinha - Cortázar
42º Retrato do Artista quando Jovem - James Joyce –
43º - A Cidade e as Serras - Eça de Queirós
44º Aquela Confusão Louca da Via Merulana - Carlo Emilio Gadda –
45º - Vinhas da Ira - Steinbeck
46º - Auto da Fé - Elias Canetti –
47º - À Sombra do Vulcão - Malcolm Lowry
48º - O Visconde Partido ao Meio - Ítalo Calvino –
49º - Macunaíma - Andrade
50º - O Bosque das Ilusões Perdidas - Alain Fournier –
51º - Morte a Crédito - Céline
52º - Amante de LadyChatterley - Lawrence –
53º - O Século das Luzes - Carpentier
54º - Uma Tragédia Americana - Theodore Dreiser –
55º - América - Kafka
56º - Fontamara - Ignazio Silone –
57º - Luz em Agosto - William Faulkner
58º - Nostromo - Conrad –
59º - A Vida Modo de Usar - Georges Perec
60º - José e seus Irmãos - Thomas Mann –
61º - Os Thibault - Roger Martin du Gard
62º - Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino –
63º - Paralelo 42 - dos Passos
64º - Memórias de Adriano - Yourcenar –
65º - Passagem para a Índia - Forster
66º - Trópico de Câncer - Henry Miller –
67º - Enquanto Agonizo - William Falkner
68º - As Asas da Pomba - James –
69º - O Jovem Törless - Musil
70º - A Modificação - Michel Butor –
71º - A Colméia - Camilo José Cela
72º - Estrada de Flandres - Claude Simon –
73º - A Sangue Frio - Truman Capote
74º - Laranja Mecânica - Anthony Burge –
75º - O Apanhador no Campo de Centeio - Salinger
76º - Cavalaria Vermelha - Babel –
77º - Jean Christophe - Romain Rolland
78º - Complexo de Portnoy - Roth
79º - Nós - Evgueni Ivanovitch Zamiatin –
80º - O Ciúme - Allain Robbe-Grellet
81º - O Imoralista - Gide –
82º - O Mestre e a Margarida - Mikhail Afanasevitch
83º - O Senhor Presidente - Miguel Ángel Asturias –
84º - O Lobo da Estepe - Herman Hesse
85º - Os Cadernos de Malte Laurids Bridge - Rilke –
86º - Satã em Gorai - Singer
87º - Zazie no Metrô - Raymond Queneau –
88º - Revolução dos Bichos - Orwell
89º - O Anão - Pär Lagerkvist –
90º - The Golden Bowl - James
91º - Santuário - William Falkner –
92º - Morte de Artemiro Cruz - Fuentes
93º - Dom Segundo Sombra - Ricardo Guiraldes –
94º - Invenção de Morel - Adolfo Bioy Casares
95º - Absalão, Absalão - William Falkner –
96º - Fogo Pálido - Nabokov
97º - Herzog - Bellow –
98º - Memorial do Convento - José Saramago
99º - Judeus sem Dinheiro - Michael Gold –
100º - Os Cus de Judas - Antônio Lobo Antunes

Claro que está lista é falha, restrita ao século XX, mas é um ponto de partida para quem deseja ter uma boa base literária

Dez motivos para ler os clássicos


1.Aumente seu vocabulário: muitas palavras usadas em livros antigos não são comuns hoje em dia. Um vocabulário maior dá a você mais ferramentas para se expressar melhor, ainda que prefira usar as palavras cotidianas.

2.Melhore sua redação: ao ler, ainda que inconscientemente – isto é, sem que você precise se preocupar com isso -, você absorve um pouco do estilo do autor.


3.Melhore seu modo de falar: você agora terá um vocabulário melhor, uma redação melhor e, portanto, articula melhor os pensamentos. Se articula melhor o pensamento, articula melhor a fala.

4.Tenha novas ideias: os clássicos, por definição, vem do passado, mas – ora – todo mundo está lendo os mesmos blogs, os mesmos best-sellers e as mesmas porcarias escritas no mês passado. As idéias contidas em um clássico são antigas, mas muitas vezes estão esquecidas. Um leitor criativo e crítico, saberá dar o verniz de originalidade e contemporaneidade a elas.

5.Tenha perspectiva histórica: o que é bom hoje, pode ser esquecido amanhã. Mas há uma razão para os clássicos terem permanecido tanto tempo por aí. Não dependa tanto da crista da onda.

6.Divirta-se: não deixe que a linguagem antiga seja uma barreira. O melhor motivo para ler um livro é diversão. Há quem discorde, mas – para mim – as outras razões vêm depois.


7.Sofisticação: nada mais fútil do que ler pensando apenas em enriquecer sua conversação com alguma citação esnobe, mas, enfim, se é o seu caso, nada como tirar da manga aquela frase famosa de Dom Quixote para arrematar um argumento.


8.Ser mais seletivo: com o tempo você vai deixar de querer qualquer livro ruim. Por que perder tempo com porcarias, ou apostá-lo no incerto, se você já sabe o que é bom para você?

9.Desenvolva uma voz distinta: se você lê blogs demais e clássicos de menos, tem desperdiçado a chance de ter um estilo que se destaque em relação ao de outras pessoas que trabalham com a palavra escrita.


10.Aprenda ideias atemporais: existe uma crença errônea de que o novo é sempre melhor que o antigo e de que as idéias passadas não são aplicáveis ao presente. Muitas vezes, a novidade não passa da deturpação da antigüidade. Ao ler os clássicos, você entra em contato com conhecimentos que estão de acordo com aqueles que os criaram, sem que nada tenha sido suprimido, acrescentado ou alterado.

fonte: http://livroseafins.com/10-motivos-para-ler-livros-classicos/

Os clássicos servem para entender quem somos e onde chegamos.

Boa leitura ajuda a compreender melhor o mundo

Enquanto a fórmula dos manuais de auto-ajuda -espécie de pílulas de Prozac em forma de livro- brilha na lista dos mais vendidos, as grandes obras da literatura prosseguem alimentando a incurável e fundamental questão -"quem sou eu?"- que começou a perseguir o homem antes de Gutenberg ter inventado a máquina impressora.

No fundo, as pessoas lêem por prazer ao conhecimento. Trata-se de um impulso humano natural, o de conhecer, e existe até um nome técnico para isso: "epistemofilia". Mas elas também lêem porque querem se encontrar, reconhecer-se e compreender-se por meio das palavras escritas. Depois de Gutenberg, ficou mais fácil para o simples mortal sonhar um pouco mais alto. E dividir a sua existência com Ulisses, Hamlet, Fausto.

No recreio com Capitu

"Os grandes livros são portas para vivências que o homem comum não teve", diz o escritor e jornalista Luiz Carlos Lisboa no recentemente reeditado "Tudo o que Você Precisa Ler sem Ser um Rato de Biblioteca" (Editora Papagaio), um guia de literatura saído das fichas de leitura que o autor faz desde os 14 anos de idade (ele tem 72), quando escalou a estante mais alta da biblioteca do pai a procura de livros de sexo e acabou descobrindo Machado de Assis. A companhia de "Dom Casmurro", de Machado, além de render uma suspensão justificada pelo estatuto do Colégio Santo Inácio, que não permitia a leitura durante o recreio, levou o autor a se transformar num rato -ou num "verme", conforme o termo inglês similar- de biblioteca.

Pura sorte Lisboa ter sido "desvirginado" pela maliciosa Capitu na adolescência e despertado cedo para a complexidade da alma humana. Inexperiente, o então adolescente contava apenas com a curiosidade a seu favor. "O leitor precisa chegar aos livros essenciais levado pela curiosidade que o faz sempre buscar a resposta para o mistério de estar vivo", escreveu no prefácio do seu guia, tratando de ocultar a sua vivência pessoal. Hoje, o seu critério de seleção baseia-se no repertório adquirido e também filtrado ao longo da vida. "São essenciais aqueles livros que exerceram grande influência e, ao mesmo tempo, sofreram influência de grandes autores", completa a definição.

Leitor de si mesmo

É de modo para-doxal que a leitura acaba atuando como um fator de qualidade de vida. Quem apanha um livro em busca de uma resposta, em geral, pouco ou nada encontra. Quem lê por prazer, movido por interesse e curiosidade pelo mundo, recebe de volta o poderoso estímulo da "identificação" que provém da arte, e aí, sim, a realidade pode ser, se não transformada, compreendida com maior profundidade.


"Na verdade, todo leitor é, quando está lendo, um leitor de si mesmo", afirmou Marcel Proust, autor da importante obra "Em Busca do Tempo Perdido". A frase foi extraída pelo escritor britânico de origem suíça Alain de Botton e faz parte do livro "Como Proust Pode Mudar a Sua Vida" (Editora Rocco), uma mistura de biografia e crítica literária que se faz de auto-ajuda apenas no título.


Para Alain de Botton, Proust ajuda muito quando observa: "Não se pode ler um romance sem atribuir à heroína os traços da mulher amada". Ou então: "Se lermos a obra-prima de um homem de gênio, sentiremos prazer ao descobrir nas suas reflexões alegrias e tristezas que também são as nossas, mas que estavam reprimidas: um mundo inteiro de emoções que desprezávamos e cujo valor se torna subitamente evidente ao fato de as lermos em um livro".


Os efeitos benéficos ou deletérios da leitura, segundo os críticos, têm menos a ver com a trama da história do que com a capacidade das palavras de invocar a curiosidade e a imaginação em torno da vida.


Os filmes e os livros

Todos os instrumentos que a humanidade até hoje inventou são uma extensão da mão, ao passo que o livro é um prolongamento da imaginação, diz, citando Jorge Luis Borges, Luís Augusto Fischer, colunista da Folha e professor de literatura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


"A diferença entre um filme e um livro é que há vários sonhos no meio do acompanhamento da história escrita", diz Fischer. Os sonhos estão no meio da leitura porque ler é sujeitar-se a um tempo diferente. Talvez seja justamente esse um dos maiores benefícios que o livro traz. Primeiro, porque quem lê como que "ganha" o tempo para si. Controla assim o tempo, fazendo dele o que bem desejar. "Num mundo que abomina o silêncio e a solidão, a leitura é um dos poucos exercícios que valoriza o espaço individual", ressalta Cristovão Tezza, autor de "Breve Espaço entre Cor e Sombra" (Editora Rocco) e professor do departamento de linguística da Universidade Federal do Paraná.


Depois -e não menos importante- a leitura faz com que presente, passado e futuro se fundam e fluam justapostos à imaginação. Um mesmo livro lido em momentos diferentes tem as suas interpretações revistas e atualizadas pelo desenrolar da vida.

Ao longo de uma leitura, é possível reter um amontoado de palavras capazes de despertar para experiências antigas, reconstituir algum sentido -ou falta de sentido- no labirinto da memória. Um livro revira o baú das lembranças e, de repente, estacionando os olhos numa ou noutra página, o leitor reconcilia-se com alguma experiência antiga. Compreende assim um pouco mais do seu passado. Ou, numa outra inversão do tempo linear, encontra algum tipo de "preparação" para os acontecimentos futuros -Nietzsche dizia que a arte antecipa a vida sob muitos aspectos.


"Concertos interiores"

Os adeptos da leitura dinâmica podem não gostar, mas o prazer de ler pouco ou nada se beneficia da rapidez. Isso vale, claro, para a leitura de um livro -não de jornal, outdoor ou legenda de filme.


Também não se aplica àqueles que, mesmo com o hábito de devorar diversas obras ao mesmo tempo, sempre farão sua parada mais demorada em uma ou outra página aberta sobre o topo da pilha de livros que vai aumentando ao lado da cama. Ler muito não é o mesmo que ler muito depressa.


A qualidade vagarosa da leitura dá ouvidos aos "concertos interiores", comparou Gaston Bachelard em "A Poética do Devaneio" (Martins Fontes). O filósofo insiste em um -único- conselho: não ler rápido demais e cuidar para não engolir trechos demasiadamente longos. "Sim, mastiguem bem e bebam em pequenos goles", orienta.

Mas que grandes livros são esses que, lidos sem nenhuma pressa e, quem sabe, até com uma caneta na mão, podem acender o estopim que falta para as coisas serem mais profundamente compreendidas na vida ou na imaginação de uma pessoa? São aqueles capazes de sobreviver à prova crucial do tempo. "Cruel para a maioria das obras, o tempo traz à obra-prima a suprema consagração", afirma o filósofo Michel Guérin no ensaio "O que É uma Obra?" (ed. Paz e Terra). Assim é a natureza de um clássico. Mas, afinal, por que lê-los?
Os clássicos e o presente O escritor ítalo-cubano Italo Calvino transformou essa questão em nome de livro - "Por Que Ler os Clássicos?" (Companhia das Letras)- e deixou bem claro que os clássicos servem para entender quem somos e onde chegamos. São demarcadores de lugar - "Quem leu antes os outros e depois lê aquele, reconhece logo o seu lugar na genealogia"-, mas merecem ser alternados com a leitura do presente.

"É clássico tudo aquilo que tende a relegar as atualidades à posição de barulho de fundo, mas ao mesmo tempo não pode prescindir desse barulho de fundo", diz Calvino.


fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u696.shtml

COP15 termina, mas com acordo fraco

Estados Unidos e China não chegam a consenso em Copenhague
A 15ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP15) chegou ao fim nesta sexta-feira sem o acordo esperado por todos. A última esperança era a reunião realizada entre Brasil, China, Estados Unidos, África do Sul e Índia. Mas nesse encontro não houve consenso entre os 193 países participantes das discussões sobre a redução de emissões de gases-estufa.
O ministro brasileiro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse a jornalistas que o conteúdo do documento será feito considerando um possível encontro em 2010. Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama já se despediram da conferência climática.
Uma funcionário oficial do governo norte-americano disse que as decisões tomadas pelos Estados Unidos em Copenhague não foram suficientes para chegar a um acordo global, mas são importantes para uma primeira ação: "Nenhum país está totalmente satisfeito com cada elemento. Mas é um passo significativo e histórico para a frente...Entramos nessa negociação em um momento em que os países tinham diferenças significativas".
O último esboço de documento divulgado hoje estipulava a redução de gases-estufa em 80% para os países ricos e em 50% para as demais nações até 2050. Se for aceita, a nova proposta considera a meta a partir dos níveis estabelecidos em 1990. O que ainda está indefenida é a meta para 2020.
Um grupo composto por 25 países - desenvolvidos e em desenvolvimento - elaborou uma declaração de duas páginas definindo os próximos passos do combate às mudanças climáticas. Entre eles, está a mobilização de 30 bilhões de dólares nos próximos três anos para ajudar países pobres. A intenção é que, a partir de 2020, sejam destinados anualmente cerca de 100 bilhões de dólares em favor da causa ambiental.
Em discurso improvisado, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse estar frustrado com a falta de inteligência dos chefes de Estado para promover um acordo global. Mesmo assim, Lula se propôs a ajudar financeiramente o fundo climático, destinado a países pobres.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/cop15-chega-ao-fim-acordo-definido-521257.html

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tratado em Copenhague pressiona países riscos a reduzirem emissão de C0₂


O tratado climático global que acontece em dezembro, em Copenhague, vai discutir com países ricos, para que estes reduzam a emissão de gases causadores do efeito estufa. Algumas autoridades chinesas acreditam que, na reunião organizada pela ONU, devem ser impostas metas de reduções para que o objetivo seja alcançado.

De acordo com a secretária norte-americana do Estado, Hillary Clinton, o protocolo mostra a importância da mudança climática nas relações entre Estados Unidos e China, mostrando que os dois países já conversaram a respeito de cortes na emissão de gases com vista à Conferência de Copenhague.
Cientistas alertam que a China é vulnerável ao aquecimento global, acarretando em transformações como secas no norte e inundações e tempestades no lado sul do país. Isso prejudicaria diretamente a economia, havendo até um terço de redução da safra agrícola até o fim do século.
A China é a maior emissora de gases do efeito estufa da atualidade, mas analisando por outros aspectos, nem se compara a países ocidentais ricos com população menor e um extenso histórico de produção industrial. Segundo Carlos Rodrigo Lehn, tutor do Portal Educação, a China colabora significativamente para o aumento de gases poluentes na atmosfera, porém o fato do país exigir uma postura mais rígida dos países ricos pode ser um indicativo de que a China pretende assumir a luta mundial pela redução dos gases poluentes.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Você tem valor!



“Você veio a este mundo repleto de valor”
Robert Spain - Bispo da igreja metodista em Kentucky – EUA


Quando Deus nos criou, viu que isso era “muito bom”. Você é a coisa mais interessante que Deus já criou. Você tem mais potencial do que qualquer outra criatura que Deus tenha feito. Para alguns, você é um cliente, um freguês, um pagador de impostos, um estudante, um pai ou uma criança. Para Deus, você é um exemplo magnífico de sua melhor criação.

Isso não significa que você seja um produto completo e acabado. No jargão industrial, você pode ser definido “em estágio de desenvolvimento”. Você pode não ter atingido o seu potencial ou realizado as suas possibilidades, mas isso não diminui o seu valor. Durante toda sua vida, você terá um valor inerente como pessoa.

Na vida fazemos muitos julgamentos. Fazemos julgamentos sobre o que vestir, o que comer, aonde ir, que carreiras seguir e quem escolher para amigos, mas nenhum julgamento é tão importante como o que fazemos sobre nós mesmos.

Este único julgamento influencia tudo o que fazemos, afetando as nossas atitudes quanto à vida. Este julgamento se torna o catalisador que inicia e enriquece nossos relacionamentos. O relacionamento que temos com nós mesmos é o mais importante que teremos. Dale Carnegie resumiu tudo dizendo que as melhores coisas da vida vêm para aqueles que apreciam a si mesmos.
Algumas pessoas têm dificuldade em acreditar que sucesso, ou grandeza ou valor, podem acontecer nas suas vidas, ou nas vidas daquelas ao seu redor.

Isso acontece com os outros, em lugares distantes. Conta-se uma história sobre Santos Dumont, que em 1897, realizou a sua primeira ascensão num balão, em Paris. Quando a sua cidade natal, Palmira, em Minas Gerais, ficou sabendo do acontecido, o editor do jornal local não conseguia acreditar na façanha do ilustre conterrâneo. Ele disse que se alguém, um dia, conseguisse voar, não seria ninguém de Palmira.

Grandeza e sucesso emergem de pessoas que começam a aceitar a si mesmas e as habilidades que lhes foram dadas por Deus. Você não pode fazer tudo, mas Edward Everett Hale lembra que você pode fazer algo:


“Eu sou apenas um
Mas ainda sou um. Não posso fazer tudo
mas ainda posso fazer algo;
E porque não posso fazer tudo
não recusarei fazer algo
Que posso fazer”.

Você é alguém especial. Aceite isso. Celebre isso. Esse é o início de uma vida de sucesso.